Forte da Nossa Senhora da Saúde da Trafaria

Forte da Nossa Senhora da Saúde da Trafaria

A história deste monumento começa em agosto de 1565, com a edificação de um lazareto a mando do cardeal D. Henrique.

Posteriormente, em 1678, é edificada a Capela de Nossa Senhora da Saúde, no espaço anexo aos Armazéns do Lazareto, por ordem do Provedor-Mor e Oficiais da Casa de Saúde da Câmara Municipal de Lisboa. Esta capela viria, séculos mais tarde, a dar nome ao forte que agora vemos no mesmo espaço.

O forte foi construído em 1683, por ordem do rei D. Pedro II, vindo, dois séculos mais tarde, entre 1831 e 1833, a funcionar como local de presídio militar no âmbito das guerras liberais que sucediam no país. No ano seguinte, em 1834, o forte é abandonado, o que permite a posterior instalação de uma fábrica de guano de peixe gerida pela Companhia Geral das Reais Pescarias do Reino do Algarve.

A função acaba por ser condenada pelo Conselho de Saúde Pública, levando à suspensão das atividades. O forte torna a ficar abandonado, proporcionando oportunidade à instalação de outros serviços. É assim que no final do séc. XIX o edifício passa a ser utilizado como habitação particular. Poucos anos depois, em 1908, o forte é adaptado para funcionar como prisão militar, primeiramente ao serviço da Marinha e, em seguida, do Exército. Manteve estas funções até 1910.

Só em 2000 acaba por ser adquirido pela Câmara Municipal de Almada, sendo hoje um ponto de turismo do concelho e da Trafaria.

Arquitetura
O conjunto é composto por 7 edifícios (de diferentes épocas) principais, incluindo a Ermida da Nossa Senhora da Saúde e alguns de menor expressão. As instalações e a sua dimensão são razoavelmente amplas e o relativo isolamento favoreceu o aproveitamento da fortaleza para os diferentes fins.

Horário
O Forte da Trafaria não é visitável.

Caparica
Trafaria
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